terça-feira, 24 de maio de 2011

JOVEM TRAIDA PELA ILUSÃO DO MUNDO

Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais:
 Eu era uma jovem 'sarada', criada em uma excelente família de classe média alta Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem e melhor,inclusive liberdade que eu nunca soube
aproveitar.
Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava aatenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de 'Floripa', Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés.

 .Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.
Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 2004. Fui com uma turma de amigos para a OKTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem maisapego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no
'Bude', famoso barzinho na Rua XV. À noite fomos ao 'PROEB' e no 'Pavilhão
Galego' tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era trimaneira''.
 Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava
escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia de OKTOBER,  tomei o meu primeiro porre de CHOPP. Que sensação legal curti a noite inteira'doidona', beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os 'meganha', porque menornão podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os otários' não percebiam. Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros.. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase 'vomitei as tripas', mas o meu grito de liberdade estava dado. No dia seguinte aquela dorde cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré-menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S. Paulo, que alugaram um ap' no   mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino. Bebi um pouco no sabado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30 h damanhã fomos ao 'ap' dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado'Cigarro de Maconha', que me ofereceram.
No começo resisti, mas chamaram a gente de 'Catarina careta', mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais velho da turma o 'Marcos', fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me,mas não tive coragem naquele dia. Retornamos a 'Floripa' mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novase xperiências, e não demorou muito para eu novamente
deparar-me com meu assassino 'DRUGS'. Aos poucos, meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber, eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano.
Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim, o sangue que cada um cedia para diluir o pó.
.No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a 'branca' a R$ 10,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 20,00 a boa, e eu precisava no minimo 5 doses diárias.
Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus 'novos amigos'. Às vezes a gente conseguia o 'extasy', dançávamos nos 'Points' a noite inteira e depois... farra!!!
!  O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida...Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender outrocar por drogas....Aos poucos o dinheiro foi faltando e
para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha
família foi se desestruturando.
 Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais, sempre com muito amor, gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.
 Em dezembro de 2007 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDSnão sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha.
Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família,amigos,pais, religião, Deus, até  Deus, tudo me parecia ridículo. Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los. Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24 kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca...Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim.
OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e a enfermeira Danelise, que cuidava de Patrícia, veio a comunicar que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde depois que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS!

Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia.

POR FAVOR, AMIGOS, PEÇO-LHES ENCARECIDAMENTE QUE REPASSEM
ESSA MENSAGEM A TODOS. SE ELA CHEGOU A SUA MÃO NÃO É POR
ACASO! SIGNIFICA QUE VOCÊ FOI
ESCOLHIDO PARA AJUDAR ALGUÉM!!!

 É lamentável a triste história dessa garota que tinha uma vida saudável e muitos projetos pela frente. Infelizmente ela se enveredou por caminhos tortuosos e foi levada pelas ilusões deste mundo tenebroso. Assim também como ela, existe milhares de jovens que neste momento estão passando pela mesma experiência. As drogas são o mal do século; quantas famílias destruídas, quantos lares arrasados, quantos pais choram por ver seus filhos nessa escravidão sem poderem fazer nada! Quantos vivem no mundo do crime e morrem prematuramente; às vezes por acidente e muitas vezes são mortos pela policia ou mesmo pelos seus comparsas. Prezados pais de família, muitas vezes a culpa é nossa, porque fazemos toda vontade de nossos filhos. Às vezes os levamos para os bailes, para os carnavais, para as festanças e achamos tudo normal. 50% dos filhos seguem o perfil dos pais e os outros 50% aprendem o que o mundo oferece. O mundo é mal, e a cada dia fica pior, é necessário buscar a Deus. É melhor levar nossos filhos a igreja do que ir visitá-los na cadeia!
“ENSINA A CRIANÇA NO CAMINHO EM QUE DEVE ANDAR E ATÉ QUANDO FICAR VELHO NÃO SE DESVIARÁ DELE"



             Diga não!
       Adaptado por Luiz de Brito.



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