domingo, 4 de dezembro de 2011

A VERDADE SOBRE O NATAL

        A verdade sobre o natal
O objetivo desta matéria não é querer incentivar as pessoas a não comemorarem o natal de Jesus, mais sim, para que os cristãos possam analisar e tirarem suas conclusões a respeito dessa comemoração e também tomarem mais conhecimento sobre sua origem.
Ao longo da história o natal se tornou a festa mais atraente e tradicional do cristianismo de um modo geral e também o maior comércio do mundo. É muito importante conhecer a origem desta festa que tem causado muitas polêmicas e dissenssões entre os téologos e erúditos cristãos. Os cristãos primitivos comemoravam o natal? Jesus mandou comemorar seu aniversário? Jesus nasceu no dia 25 de Dezembro?
De acordo com o almanaque romano, a festa já era celebrada em Roma no ano 336 d.C.. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7 de janeiro o seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano. No século IV, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para EPIFANIA (que significa "manifestação"). Nesse dia comemora-se a visita dos Magos.
A CELEBRAÇÃO DO NATAL DE JESUS FOI INSTITUÍDA OFICIALMENTE PELO PAPA LIBÉRIO, NO ANO 354 D.C.
Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de Inverno. Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do “DEUS SOL INVENCÍVEL" que comemorava o solstício do Inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude. Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes simbolismos cristãos e uma nova linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" (Malaquias 4:2) e a "luz do mundo" (João 8:12) expressam o sincretismo religioso. As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "NASCIMENTO DO DEUS SOL INVENCÍVEL" (Natalis Invistis Solis), e tentaram fazê-la parecer “CRISTÔ. Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em junho. Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.
Estas festividades pagãs estavam muito arraigadas nos costumes populares desde os tempos imemoráveis para serem suprimidas com a advento do Cristianismo, incluso como religião oficial por Decreto por Constantino (317-337 d.C), então Imperador de Roma no intuito de agradar cristãos e pagãos que viviam em constantes conflitos. Como antigo adorador do Sol, sua influência foi configurada quando ele fez do dia 25 de dezembro uma Festa Cristã. Ele transformou as celebrações de homenagens à Mitra, Baal, Apolo e outros deuses, na festa de nascimento de Jesus Cristo. Uma forma de sincretismo religioso. Assim, rituais, crenças, costumes e mitos pagãos passam a ser patrimônio da “Nova Fé”, convertendo-se deuses locais em santos, virgens em anjos e transformando ancestrais santuários em Igrejas de culto cristão. Deve-se levar em consideração que o universo romano foi educado com os costumes pagãos, portanto não poderia ocorrer nada diferente.
                                  EIS QUE NASCE PAPAI NOEL
Com o passar do tempo, de gerações que foram sucedendo-se, veio o esquecimento e nem Mitra, nem Apolo ou Baal faziam mais parte do panteão de algum povo. Acabou restando somente símbolos: a árvore, a guirlanda, as velas, os sinos e os enfeites. Até que no séc. IV, mais exatamente no ano de 371, uma nova estrela brilha em nosso céu e na Terra nasce Nicolau de Bari ou Nicolau de Mira. A generosidade a ele atribuída granjeou-lhe s reputação de mágico milagreiro e distribuidor de presentes. Filho de família abastada, doou seus bens para os pobres e desamparados. Entretanto, tecia um grande amor pelas crianças e foi através delas que sua lenda se popularizou e que Nicolau acabou canonizado no coração de todas as pessoas. No fim da Idade Média, ainda “espiritualmente vivo”, sua história alcançou os colonos holandeses da América do Norte onde o “bom velhinho” toma o nome de “Santa Claus”. Ao atravessar os Portais do Admirável Mundo, muito sobre o que ele foi escrito lhe rendeu vários apelidos, como: “Sanct Merr Cholas”, “Sinter Claes” ou “Sint Nocoloses”, e é considerado sempre como padroeiro das crianças.
                                  
                                O PAPAI NOEL OCIDENTAL
 Há aproximadamente 65 anos o Papai Noel era, literalmente, uma figura de muitas dimensões. Na pintura de vários artistas ele era caracterizado ora como um “elfo”, ora como um “duende”. O Noel-gnomo era gorducho e alegre, além de ter cabelos e barbas brancas. No final do século XIX, Papai Noel já era capa de revistas, livros e jornais, aparecendo em propagandas do mundo todo. Cartões de Natal o retrataram vestido de vermelho, talvez para acentuar o “espírito de natal”. A partir daí o personagem Papai Noel foi adquirindo várias nuances até que em 1931 a The Coca-Cola Company, contrata um artista e transforma Papai Noel numa figura totalmente humana e universalizada. Sua imagem foi definitivamente adotada como o principal símbolo do Natal. A imagem do Noel continuou evoluindo com o passar dos anos e muitos países contribuíram para sua aparência atual. O trenó e as renas acredita-se que sejam originárias da Escandinávia. Outros países de clima frio adicionaram as peles e modificaram sua vestimenta e atribuíram seu endereço como sendo o Pólo Norte. A imagem da chaminé por onde o Papai Noel escorrega para deixar os presentes vieram da Holanda. Hoje, com bem mais de 1700 anos de idade, continua mais vivo e presente do que nunca. Alcançou a passarela da fama e as telas da tecnologia. Hoje o vemos em filmes, shoppings, cinemas, no estacionamento e na rua. Ao longo desses dezessete séculos de existência, mudou várias vezes de nome, trocou inúmeras de roupa, de idioma e hábitos, mas permaneceu sempre a mesma pessoa caridosa e devotada às suas crianças. E, embora diversas vezes acusado de representar um veículo que deu origem ao crescente consumismo das Festas Natalinas, é preciso reconhecer que ele encerra valores que despertam, revivem e fortalecem os nossos sentimentos mais profundos. Sua bondade é tão contagiante que atinge tipo “flecha de cupido”, qualquer pessoa, independente de crença ou raça, o que evidencia a sua magia e seu grande poder de penetração no mundo.
                                 O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL

Vimos que o natal é uma festa de origem pagã onde o dia 25 de dezembro era dedicado aos deuses romanos e não a Jesus Cristo. Os cristãos primitivos não comemoravam o natal, isso só veio acontecer após a suposta conversão do imperador Constantino ao cristianismo. A bíblia não relata o dia do nascimento de Jesus e nem Ele mandou comemorar seu aniversário. O que Jesus mandou celebrar foi à ceia em sua memória. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. 1 Coríntios 11:25.” Como vemos o natal não passa de uma festa como as demais e não é comemorado em homenagem a Jesus; o personagem principal é papai Noel que representa o paganismo, o consumismo, a luxúria e todo tipo de vaidade!  É uma festa onde se esbanja o maior consumismo do mundo, é muita troca de presentes, muita comida, muita bebida e uma alegria momentânea estampada no coração das pessoas. A beleza desta festa, as árvores iluminadas, os enfeites e tantos outros ornamentos são de pouca duração. Os cristãos evangélicos  deveriam analisar bem esse natal, pois não tem nada a ver com Jesus, não passa dé uma festa carnal como as demais. Há quem diga que não tem nada a ver com isso pois, o que vale é a intenção e que é uma oportunidade de falar do amor de Deus. Tudo bem, eu também concordo, só que estamos compactuando com todo este sincretismo religioso e suas tradições. Não se pode colher uvas de um pé de abacaxi! O papai Noel se tornou um deus para as crianças nestes dias, esta festa é em sua homenagem e não a Jesus. O verdadeiro sentido do natal é quando as pessoas ver em Jesus o maior presente vindo das mãos de Deus. O verdadeiro natal é aquele que transforma vidas, que leva o homem para junto de Deus e o faz uma nova criatura. O natal acontece a cada dia, a cada momento quando as pessoas abrem seus coraçoes e deixam Jeus entrar para fazer morada. “ Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. Apocalipse 3:20.”
Feliz natal com Jesus!
 Autor- Luiz de Brito Cavalcante