domingo, 8 de novembro de 2009

A PARÁBOLA DO RICO E LÁZARO


A parábola do rico e Lázaro
SEM AFINIDADE RELIGIOSA


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

O objetivo desta matéria é esclarecer com exatidão o verdadeiro significado desta parábola. Acima de tudo devemos procurar saber o verdadeiro significado da palavra “Parábola”. É uma narrativa imaginada que se apresenta com o fim de ensinar uma verdade, ou censurar o estilo de vida de uma pessoa ou de um sistema civil político ou religioso. Durante seu ministério Jesus usou muito o ensinamento e a censura através de parábolas. Nunca se deve querer entender uma parábola no sentido literal, porque assim, nunca se chegará a uma definição verdadeira. A maioria dos cristãos teem interpretada esta parábola de um modo distorcido gerando assim muita polêmica. A narrativa desta parábola se encontra no livro de Lucas cap. 16 vers.19 a 31. O texto bíblico é longo e não será necessário toda sua digitação, mas, somente o essencial. Começa assim: “Ora, havia certo homem rico, que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que todos os dias se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro coberto de chagas, que jazia a porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caiam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhes as úlceras. E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio.” São três os personagens desta parábola; o rico, o mendigo e Abraão. Na verdade qual era o objetivo de Jesus ao narrar esta parábola? É preciso ter cautela, porque muitos querem interpretar esta parábola no sentido literal para defender certos tipos de doutrinas, entre elas “a existência de um inferno de fogo”. Sabemos muito bem, que isso não passa da imaginação do autor para determinar uma censura a certo grupo religioso de sua época. Ora, se acatarmos como um fato que aconteceu, Lázaro foi salvo porque era pobre, e o rico foi condenado pelo fato de ser rico. Mas, não é assim que a bíblia ensina. A salvação não está baseada em ser pobre, e ninguém vai ser condenado por ser rico. A bíblia diz: “Pela graça sois salvos mediante a fé, isso não vem de vós, é dom de Deus, não através das obras para que ninguém se glorie. Ef. Cap. 2, vers. 8.” Outro fato curioso é que o rico pediu a Abraão (simbolizando Deus) que Lázaro molhasse o dedo em água para refrescar sua língua. Ora, será que um simples dedo molhado iria refrescar a língua duma pessoa que estava num inferno de fogo? E como a mão de Lázaro iria alcançar a língua do rico? Ou será que o céu é vizinho do inferno! Outro fato curioso é que existe um diálogo entre os personagens da parábola. O rico pede para que Lázaro vá a seus irmãos, advertilos para que eles não viessem para aquele lugar. Ora, a bíblia condena a comunicação com os mortos. A bíblia diz: Os vivos sabem que hão de morrer, mas, os mortos não sabem coisa nenhuma, pois, sua memória jaz no esquecimento. Eclesiastes, cap. 9 vers. 5. Se alguém me perguntar para onde vão os mortos, minha resposta é: Para a sepultura. Ninguém vai ser salvo ou condenado, antes de passar pelo juízo de Deus! Isso só acontecerá após a ressurreição, quando Jesus voltar. Jesus disse: “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação. João, cap. 5 vers. 28 e 29.” No momento ninguém subiu ao céu nem foi para o inferno, isso só se dará quando Jesus voltar.

O VERDADEIRO SENTIDO DESTA PARÁBOLA


Esta parábola não passa de mais uma censura de Jesus contra os fariseus daquela época. A religião judaica tinha como colunas os três grandes patriarcas: Abraão, Isaque e Jacó e o grande legislador Moisés. Eles tinham muito orgulho de serem chamados de o povo escolhido de Deus, muito embora não revelassem isso, devido seus maus atos e o grande fanatismo religioso. Eles discriminavam e humilhavam todos os outros povos que não pertenciam a sua grei. Era um povo rebelde e de coração duro, por isso, desde o seu surgimento foram mais escravos do que livres. Primeiro foram escravos do Egito por 430 anos, foi aí que Deus levantou Moisés para libertá-los da escravidão de Faraó. Depois, foram levados por Nabucodonosor para Babilônia e foram escravos por setenta anos. Já na época de Jesus eram escravos do regime político do império romano. Mas, mesmo assim, esse povo foi um marco na história da humanidade. Foi através deles que Deus providenciou o de mais importante para toda humanidade: JESUS CRISTO! O rico da parábola simboliza o sistema religioso farisaico com seu orgulho e seu fanatismo sendo condenado pelo pai Abraão seu principal patriarca.


O MENDIGO DA PARÁBOLA


O mendigo chamado de Lázaro simboliza todos aqueles que eram marginalizados, descriminados e desprezados pelo judaísmo religioso daquela época, a saber: Os samaritanos, os publicanos, os gentios, os estrangeiros, as prostitutas, os aleijados, os cegos entre outros. Para eles essas pessoas eram grandes pecadoras diante de Deus. Muito diferente de Jesus que amava todos. Jesus se hospedou na casa do publicano Zaqueu, curou o cego Bartimeu, perdoou a prostituta Madalena, salvou a mulher samaritana, livrou a mulher adúltera de ser apedrejada e muito mais. Por isso Ele era perseguido pelos lideres religiosos. Muito embora Jesus fosse judeu, não aceitava o sistema fanático de sua religião. O amor, a graça e o perdão de Deus foram concedidos a toda raça humana, sem nenhuma restrição, inclusive religiosa. Veja que contraste! O rico que simboliza o judaísmo religioso foi rejeitado pelo pai Abraão e estava em tormentos; e Lázaro o pobre, foi para o seio de Abraão gozando das bem-aventuranças do céu. O rico pediu para que Lázaro fosse a sua casa advertir seus irmãos para que eles não viessem para aquele lugar. A resposta de Abraão foi que eles dessem ouvidos a Lei e os profetas. Para nós da nova aliança, devemos dar ouvidos ao evangelho de Cristo. O objetivo desta parábola não é provar a existência do inferno de fogo, mas sim, de repudiar qualquer sistema religioso fanático que escraviza, explora e descrimina as pessoas. É preciso ter cautela, pois, existem muitos mercenários com nome de pastor roubando e enganando suas ovelhas. O evangelho é o Poder de Deus para salvação de todo aquele que crer. Muito embora nos dias de hoje é mais comercializado do que pregado. Muitas igrejas prometem curas, prosperidade, casa nova, carro novo e muito mais. A maior prosperidade é crer em Jesus como salvador, isso ninguém pode tomar; as demais o tempo e a ferrugem se encarregam de destruir. Deus tem um dia determinado para o juízo final. Todo aquele que tiver seu nome escrito no livro da Vida, irá gozar das bem-aventuranças do reino de Deus, como o mendigo da parábola. E aqueles que não forem achados assim, serão lançados no lago de fogo para serem exterminados. Esta é a segunda morte! Busque a Deus enquanto se pode achar, receba Jesus como seu Salvador e você será feliz por toda eternidade.
JESUS VEM, PREPARA-TE!


Autor- Luiz de Brito Cavalcante
"O professor da vida".
luizdebrito46@hotmail.com

Um comentário:

  1. O amor, a graça e o perdão de Deus foram concedidos a toda raça humana, sem nenhuma restrição, inclusive religiosa. Veja que contraste!

    Será que ele restringiria um homossexual?

    O perdão foi concedido a TODA raça humana, ou a quem aceitou Jesus como UNICO caminho?

    Lembrando que essas provocações são meramente para levantar um debate. Sem ofenças.

    Forte abraço!

    ResponderExcluir